Linfoma anaplásico de grandes células T associado ao uso de implantes (BIA-ALCL): relato de caso
Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde em 2016, o linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante mamário (BIA-ALCL) é um subtipo incomum de linfoma não Hodgkin de células T, que se desenvolve após a inserção de próteses mamárias. A doença é uma afecção rara que afeta cerca de uma...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Thieme Revinter Publicações Ltda.
2024-06-01
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Series: | Revista Brasileira de Cirurgia Plástica |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.5935/2177-1235.2024RBCP0904-PT |
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Summary: | Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde em 2016, o linfoma anaplásico de
grandes células associado ao implante mamário (BIA-ALCL) é um subtipo incomum de
linfoma não Hodgkin de células T, que se desenvolve após a inserção de próteses
mamárias. A doença é uma afecção rara que afeta cerca de uma a cada 30.000
pessoas com implante mamário texturizado. As principais manifestações clínicas
são o seroma tardio, assimetria mamária, massa e contratura capsular, com
frequência mais elevada do primeiro. O explante da prótese com capsulectomia
total pode ser suficiente para tratar o ALCL, com ressecções estendidas a locais
adjacentes, quando necessário. Entretanto, em alguns casos, é realizada a
radioterapia e/ou quimioterapia adjuvante. Conclui-se que, para um diagnóstico
precoce e um tratamento efetivo, mulheres com seroma de aparecimento súbito e
tardio deverão realizar exames complementares para a exclusão dessa afecção,
mesmo com tempo inferior à média de desenvolvimento, que é de cerca de 10,6
anos. |
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ISSN: | 1983-5175 2177-1235 |