Migração de dispositivo de oclusão do septo interatrial para a aorta torácica: relato de caso

Resumo O defeito do septo atrial (DSA) é um defeito cardíaco comum, com implicações significativas se não tratado. Embora a cirurgia aberta seja uma abordagem tradicional, os dispositivos de fechamento transcateter, como os dispositivos oclusores septais Amplatzer™, têm ganhado destaque devido às va...

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Main Authors: Felipe Carrasco Ferreira Dionisio, Pedro Henrique Amaral Ângelo da Silva, Bruno Lima Moreira, Augusto Kreling Medeiros
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2025-07-01
Series:Jornal Vascular Brasileiro
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492025000100609&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Resumo O defeito do septo atrial (DSA) é um defeito cardíaco comum, com implicações significativas se não tratado. Embora a cirurgia aberta seja uma abordagem tradicional, os dispositivos de fechamento transcateter, como os dispositivos oclusores septais Amplatzer™, têm ganhado destaque devido às vantagens, como menor tempo de internação e custos reduzidos. Dentre suas possíveis complicações, a migração do dispositivo é uma complicação rara, com uma incidência de 0,5 a 1,1%. Relatamos um caso raro de migração de um dispositivo Amplatzer™ em um paciente assintomático, diagnosticado no sexto mês posterior à sua implantação. Após a detecção do problema, a equipe médica optou pela remoção percutânea do dispositivo, seguida de cirurgia aberta para corrigir o DSA. A avaliação por métodos de imagem desempenhou um papel crucial na determinação do plano de tratamento. Em suma, o manejo de embolização de dispositivos Amplatzer™ requer consideração cuidadosa das circunstâncias do paciente e da anatomia do dispositivo. Este caso destaca a importância da correlação clínica e de imagem na escolha da abordagem terapêutica e a viabilidade de uma abordagem menos invasiva em casos de migração tardia.
ISSN:1677-7301