Fatores de risco modificáveis associados às doenças crônicas em adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal: Vigitel, 2019

Resumo Introdução: A elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) a nível mundial, faz com que a avaliação dos fatores de risco modificáveis para sua ocorrência seja de suma importância. Objetivo: Avaliar a associação de fatores de risco modificáveis com DCNTs em adultos resi...

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Main Authors: Micaela Rabelo Quadra, Antônio Augusto Schäfer, Leonardo Pozza dos Santos, Fernanda de Oliveira Meller
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2025-07-01
Series:Cadernos de Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2025000200202&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Resumo Introdução: A elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) a nível mundial, faz com que a avaliação dos fatores de risco modificáveis para sua ocorrência seja de suma importância. Objetivo: Avaliar a associação de fatores de risco modificáveis com DCNTs em adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Método: Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2019. Os desfechos foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), e os fatores de risco foram tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, tempo excessivo de tela e prática insuficiente de atividade física. A Regressão de Poisson, nas formas bruta e ajustada, foi utilizada para analisar as associações. Modelos multiníveis foram empregados para verificar o quanto as associações no nível individual foram independentes de características socioeconômicas das capitais. Resultados: Dos 52.443 brasileiros entrevistados, 24% eram hipertensos e 7 % eram diabéticos. Ter excesso de peso e ser ex-fumante esteve associado à HAS e ao DM em ambos os sexos. A prática insuficiente de atividade física aumentou a chance de HAS e DM em 12 e 33%, respectivamente, nos homens, e em 19% a chance de DM em mulheres, quando comparados aos indivíduos ativos fisicamente. Conclusão: Estes achados sugerem a necessidade de mudança nos hábitos comportamentais dos brasileiros para o enfrentamento das DCNTs no país.
ISSN:1414-462X