Análise crítica da legislação federal brasileira para controle de qualidade em radiologia: mamografia
A modernização e incorporação de novas tecnologias nos equipamentos de diagnóstico por imagem ocorrem continuamente. O mamógrafo é um dos equipamentos que, nas ultimas décadas, incorporou maior quantitativo de novos recursos. Dentre esses recursos, seguramente, o mais importante foi a adoção dos...
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Brazilian Radiation Protection Society (Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, SBPR)
2019-01-01
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Series: | Brazilian Journal of Radiation Sciences |
Subjects: | |
Online Access: | https://bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/351 |
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Summary: | A modernização e incorporação de novas tecnologias nos equipamentos de diagnóstico por imagem
ocorrem continuamente. O mamógrafo é um dos equipamentos que, nas ultimas décadas, incorporou
maior quantitativo de novos recursos. Dentre esses recursos, seguramente, o mais importante foi a adoção
dos receptores digitais. No entanto, normalmente, as regulamentações destinadas a avaliação da segurança
e qualidade da imagem, apresentam algum nível de desatualização. Neste contexto, o objetivo do presente
estudo foi avaliar o estado da regulamentação brasileira aplicável ao controle de qualidade em radiologia diagnóstica, mamografia. Foi realizado um estudo comparativo entre quatro documentos, a normativa
vigente no Brasil-Portaria SVS/MS 453/98 e três protocolos internacionais que foram adotados como
referência para o controle de qualidade em mamografia: AIEA-TECDOC 1517; IAEA/ARCAL XLIX,
Protocol Español de Control de Calidad en Radiodiagnóstico. A análise comparativa desses documentos
foi baseada nos aspectos de verificação; periodicidade e tolerância dos testes selecionados.
Como resultados foram verificados que para sistemas analógicos a regulamentação nacional não
contempla em geral 59% de parâmetros essenciais. Especificamente para os sistemas digitais a
regulamentação nacional prevê apenas verificações relativas ao gerador de raios X. Desta forma deixa
uma lacuna de 100% dos testes específicos para avaliação do receptor de imagem digital. As lacunas e
deficiências ocorrem por: definições físicas que não se aplicam ao propósito do teste; valores limites e/ou
periodicidade aquém do esperado atualmente para o parâmetro avaliado. Conclui-se que apesar do Brasil
ser signatário de alguns destes documentos internacionais, a desatualização ou omissão de alguns itens
fundamentais para a avaliação da qualidade da imagem, produzem resultados insatisfatórios na obtenção
de imagens mamográficas. Por esta razão torna-se urgente a atualização da normativa brasileira para
contemplar o estado atual da tecnologia.
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ISSN: | 2319-0612 |