O feio e seu estatuto de identidade artística entre Platão e Aristóteles

Desde Homero, costumou-se representar beleza e feiúra moral correlacionando tais características a aspectos físicos. Quando suas personagens representadas são insolentes e imorais, também são feias fisicamente; essa perspectiva artística encontrará no pensamento metafísico de Platão uma fundamentaç...

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Main Author: Emmanoel de Almeida Rufino
Format: Article
Language:English
Published: Programa de Pós-graduação em Letras 2013-12-01
Series:Revista Investigações
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/INV/article/view/374
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Description
Summary:Desde Homero, costumou-se representar beleza e feiúra moral correlacionando tais características a aspectos físicos. Quando suas personagens representadas são insolentes e imorais, também são feias fisicamente; essa perspectiva artística encontrará no pensamento metafísico de Platão uma fundamentação que se consolidará hegemonicamente na tradição cultural do Ocidente, influenciando gerações de pensadores a extraditarem o feio do universo da arte. Contudo, contra a concepção de que o feio é a negação da arte, um pensador se posicionou — de modo pioneiro e por muito tempo solitário — contra essa convicção: Aristóteles. Neste artigo analisaremos as implicações filosóficas dessa querela no pensamento estético ocidental. 
ISSN:0104-1320
2175-294X