Oswaldo Cruz e a controvérsia da sorologia Oswaldo Cruz and the serology controversy

A fim de analisar a discussão sobre a eficácia do soro antipestoso produzido pelo Instituto de Manguinhos no começo do século XX, faz-se breve apreciação da atuação de Oswaldo Cruz à frente da Diretoria de Saúde Pública e, em seguida, aborda-se a polêmica propriamente por meio da sua correspondência...

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Main Author: Jorge Augusto Carreta
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz 2011-09-01
Series:História, Ciências, Saúde: Manguinhos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702011000300005
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Description
Summary:A fim de analisar a discussão sobre a eficácia do soro antipestoso produzido pelo Instituto de Manguinhos no começo do século XX, faz-se breve apreciação da atuação de Oswaldo Cruz à frente da Diretoria de Saúde Pública e, em seguida, aborda-se a polêmica propriamente por meio da sua correspondência com Miguel Pereira, Vital Brazil, Chapot Prévost e Francisco Fajardo. Evidencia-se, nessas cartas, o grau de incerteza e experimentação que marcava a bacteriologia no Brasil daquele momento, embora, publicamente, ela se apresentasse como conhecimento seguro e inquestionável. Mostra-se como argumentos de natureza extracientífica interferem no desenvolvimento de pesquisas e na aceitação dos produtos médicos.<br>This analysis of the discussion surrounding the efficacy of the plague serum produced by Manguinhos Institute in the early twentieth century begins with an overview of Oswaldo Cruz's service as head of the Public Health Directorship (Diretoria de Saúde Pública). The controversy itself is then addressed, through an exploration of correspondence exchanged by physicians Oswaldo Cruz, Miguel Pereira, Vital Brazil, Chapot Prévost, and Francisco Fajardo. Their letters reveal how bacteriology in Brazil was then marked by uncertainty and experimentation, even while this field of knowledge publicly touted itself as safe and incontestable. The article shows how arguments of an extra-scientific nature interfere with both research development and the acceptance of medical products.
ISSN:0104-5970
1678-4758