Acidentes pérfuro-cortantes na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O presente trabalho estudou os acidentes pérfuro-cortantes ocorridos entre alunos, professores e funcionários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foram identificados os instrumentos causadores, os locais atingidos, a condição de saúde geral da fonte envolvida no...

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Main Authors: Felipe Ernesto Artuzi, Francesca Bercini, Tais Furlanetto Azambuja
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia 2009-04-01
Series:Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre
Subjects:
Online Access:https://seer3.dev.ufrgs.br/index.php/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/9523
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Description
Summary:O presente trabalho estudou os acidentes pérfuro-cortantes ocorridos entre alunos, professores e funcionários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foram identificados os instrumentos causadores, os locais atingidos, a condição de saúde geral da fonte envolvida no acidente pérfuro-cortante e, também, as principais circunstâncias. Os dados analisados foram obtidos a partir do Formulário de Acidente e Incidente de Serviço (FAIS), instituído pela Faculdade com a finalidade de registrar as ocorrências. Foram notificados 25 acidentes pérfuro-cortantes entre os anos de 2004 e 2006, com uma média de 8,33 casos ao ano, os quais envolveram somente acadêmicos da instituição. Os momentos de atendimento de pacientes (32%), manipulação (28%) e lavagem do instrumental (16%) foram os mais citados. Os instrumentais mais envolvidos foram curetas periodontais (28%), agulhas anestésicas (24%) e sondas exploradoras/periodontais (20%). As disciplinas ou setores mais relacionados foram a Periodontia (32%), a Odontogeriatria (16%) e as dependências da Faculdade (16%), tais como os armários. Em 24% dos casos os indivíduos não utilizavam nenhum tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI); em 2 casos notificou-se a falta de orientação para atendimento médico ou de enfermagem. Dos 21 alunos envolvidos nos acidentes, 1 não havia feito a vacina contra a Hepatite B e 5 deles notificaram a ausência de vacinação contra o Tétano. Em 3 dos 25 casos estudados os pacientes relataram ser portadores de doenças ou patógenos transmissíveis, a saber: Hepatites A e C e o vírus HIV.
ISSN:0566-1854
2177-0018