Análise da composição florística do Instituto Federal da Bahia, campus Eunápolis: subsídios para um plano de manejo
A análise da composição florística de uma área é fundamental para a compreensão das formações vegetais, as quais desempenham um papel indispensável na qualidade de vida, na ecologia e na estética ambiental. Áreas verdes proporcionam diversos serviços ecossistêmicos, e instituições acadêmicas têm o p...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
2025-05-01
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Series: | Revista Principia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/8534 |
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Summary: | A análise da composição florística de uma área é fundamental para a compreensão das formações vegetais, as quais desempenham um papel indispensável na qualidade de vida, na ecologia e na estética ambiental. Áreas verdes proporcionam diversos serviços ecossistêmicos, e instituições acadêmicas têm o potencial de promover uma arborização urbana adequada, empregando espécies nativas e aplicando conhecimento científico para tal. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento florístico no Instituto Federal da Bahia (IFBA), Campus Eunápolis, com ênfase na identificação de espécies endêmicas e invasoras, visando à futura elaboração de um plano de manejo. As coletas foram realizadas entre agosto de 2022 e julho de 2023, totalizando 25 excursões. Os dados de cada espécie foram coletados a partir de referências bibliográficas e compilados em uma lista florística. No total, foram identificadas 100 espécies, distribuídas em 35 famílias de angiospermas. Destas, 70 foram determinadas ao nível de espécie, 20 ao nível de gênero e 10 ao nível de família. A família mais representativa foi Fabaceae, seguida por Euphorbiaceae e Asteraceae. O hábito predominante foi o herbáceo, seguido por subarbustivo e arbóreo. Em relação à origem, 39 espécies (55,71%) são nativas do Brasil, 14 (20%) são exóticas cultivadas e 17 (24,29%) estão naturalizadas. Apenas 5 espécies (7,14%) são endêmicas do Brasil, enquanto 65 (92,86%) não apresentam endemismo. Os resultados indicam que, embora a maioria das espécies presentes no campus seja nativa do Brasil, há uma alta prevalência de espécies exóticas e naturalizadas, além de um baixo índice de endemismo. Esses fatores reforçam a necessidade de um plano de manejo que diagnostique e caracterize a arborização do campus. Este estudo fornecerá subsídios para a elaboração desse plano, priorizando o uso de espécies do bioma local e recomendando a substituição gradual das espécies exóticas por nativas. |
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ISSN: | 1517-0306 2447-9187 |