JORNAL COMO FONTE: UMA DAS PONTAS DO ICEBERG NAS NARRATIVAS EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

No século XX, a relação entre História e fontes foi redimensionada A confluência com outras disciplinas possibilitou emergências e construções de novos materiais com possibilidades e probabilidades de serem abordados como fontes. Fonte passou a ser tudo que o historiador elege como possibilidade de...

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Main Authors: Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro, Elizabeth Farias da Silva, Maria Aparecida Alves Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2014-11-01
Series:Cadernos de História da Educação
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/28175
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Description
Summary:No século XX, a relação entre História e fontes foi redimensionada A confluência com outras disciplinas possibilitou emergências e construções de novos materiais com possibilidades e probabilidades de serem abordados como fontes. Fonte passou a ser tudo que o historiador elege como possibilidade de análise, compreensão e interpretação. Na história da educação brasileira, o jornal se consolida cada vez mais como fonte, enfocado neste texto. O jornal como fonte se impôs porque registra o cotidiano escolar e veicula a voz de agentes da prática educacional (professores e alunos) e de teorias educacionais (estudiosos, pesquisadores, legisladores etc.), cujo discurso permite deixa entrever as dificuldades de articulação entre teoria e prática. Usar o jornal como fonte supõe leitura crítico-analítica e interpretativa de sua conexão e dimensão externa e interna mediante um diálogo entre pesquisador e fonte motivado por um problema de pesquisa e aguçado pela indagação. A relevância dessa fonte ao historiador da educação equivale à pertinência das indagações, assim como a abrangência da interpretação equivale ao grau de imaginação de quem pesquisa.
ISSN:1982-7806