Amálgama versus resina composta para restaurações de dentes posteriores: Diferenças entre a prática clínica no Serviço Público e o ensino em faculdades de Odontologia no sul do Brasil

Objetivo: Comparar o material restaurador indicado no tratamento de dentes posteriores de acordo com o ensino e realização dos tratamentos em duas Faculdades de Odontologia (UFRGS e ULBRA) e em 8 unidades básicas de saúde (UBS) do Sistema de Saúde Pública em Porto Alegre, Brasil. Materiais e Métodos...

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Main Authors: Clarissa Fatturi Parolo, Aline Macarevich, Juliana Jobim Jardim, Marisa Maltz
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia 2011-03-01
Series:Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/27125
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Description
Summary:Objetivo: Comparar o material restaurador indicado no tratamento de dentes posteriores de acordo com o ensino e realização dos tratamentos em duas Faculdades de Odontologia (UFRGS e ULBRA) e em 8 unidades básicas de saúde (UBS) do Sistema de Saúde Pública em Porto Alegre, Brasil. Materiais e Métodos: Os dados referentes ao ensino de procedimentos restauradores utilizando amálgama (AM) ou resina composta (RC) foram obtidos através da análise de prontuários de pacientes a questionários aplicados aos estudantes de Odontologia do último ano. Informações sobre os procedimentos restauradores nas UBS foram obtidas através de prontuários de pacientes e de questionários aplicados aos dentistas. O tipo de material restaurador utilizado nas Faculdade de Odontologia e nas UBS foram comparados através de teste Qui-quadrado. Resultados: Na UFRGS, 327 restaurações foram realizadas, sendo 78,28% RC e 21,72% AM; na ULBRA, 366 restaurações foram efetuadas, sendo 92,63% RC e 7,37% AM. Nas UBS, 1664 restaurações foram realizadas, sendo 35,93% RC e 64,07% AM. Uma maior proporção de restaurações de AM foram realizadas no Serviço Público de Saúde em comparação às Faculdades de Odontologia, nas quais restaurações com RC foram mais prevalentes (p=0.000). Conclusões: A mudança de AM para RC na escolha do material restaurador para dentes posteriores em Faculdades de Odontologia não foi seguida pelo Sistema Público de Saúde, onde o AM ainda é largamente utilizado
ISSN:0566-1854
2177-0018