Livros de leituras ou manuais de civilidade como cultura material da escola maranhense para o ensino do ler e do vir-a-ser

Neste artigo analisam-se pontos de contatos entre livros de leitura de autores maranhenses e manuais de civilidade não nacionais, no intuito de se alargar estes conceitos em ambas as direções, já que temas sustentados no controle e nas estratégias de imposição permitidos em lei derivam de armaduras...

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Bibliographic Details
Main Author: Samuel Luis Velázquez Castellanos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2022-08-01
Series:Cadernos de História da Educação
Subjects:
Online Access:https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/66370
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Description
Summary:Neste artigo analisam-se pontos de contatos entre livros de leitura de autores maranhenses e manuais de civilidade não nacionais, no intuito de se alargar estes conceitos em ambas as direções, já que temas sustentados no controle e nas estratégias de imposição permitidos em lei derivam de armaduras conceituais conectadas à teia de significados construída por indivíduos/instituições em tempos específicos. Fundamenta-se a análise d’O livro do Povo de Antonio Marques Rodrigues e do Código de Bom Tom de J. I. Rouquette como fonte e objeto à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da história cultural. Conclui-se que os livros de leitura de autores maranhenses podem ser apreciados como manuais de prescrições, visto que não só coabitam e concorrem pelo consumo escolar; como também criaram estratégias semelhantes à produção não nacional, marcando singularidades da cultura local sem perder de vista o controle de hábitos, condutas e comportamentos em nome de uma moralidade específica.
ISSN:1982-7806