Revisitando a Revolução de 1817
Neste artigo, ressalta-se o caráter imperativo da concepção do fato histórico da Revolução de 1817 como fato de opinião, desde a documentação produzida no e pelo próprio evento até as várias interpretações inscritas nas narrativas produzidas pela historiografia, do século XIX até hoje. Com essa abo...
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Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2024-12-01
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Series: | Clio: Revista de Pesquisa Histórica |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/264109 |
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Summary: | Neste artigo, ressalta-se o caráter imperativo da concepção do fato histórico da Revolução de 1817 como fato de opinião, desde a documentação produzida no e pelo próprio evento até as várias interpretações inscritas nas narrativas produzidas pela historiografia, do século XIX até hoje. Com essa abordagem, pretende-se sublinhar o aspecto teórico fundamental de que o adjetivo “histórico” aposto ao substantivo “fato” refere-se não somente à sua potência de inscrição na memória coletiva como fato comemorável, mas “histórico” também no sentido de resultado de um embate de interpretações e usos do passado levados a efeito ao longo do tempo por sucessivas gerações. Nosso argumento é o de que, conscientes disso ou não, as interpretações correntes de Dezessete são construídas a partir de duas posições político-ideológicas antagônicas ante o movimento fundadas já no século XIX: a dos apologistas e a dos contrários ao movimento.
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ISSN: | 2525-5649 |