Os tempos gramaticais em português europeu: as formas verbais e os valores de tempo, aspeto e modo(s)

Neste artigo proponho-me analisar as ocorrências e os valores de alguns tempos gramaticais do Português Europeu Contemporâneo, tendo em conta os valores semânticos que manifestam quando interagem com outras formas linguísticas. Assim, dar-se-á conta, num primeiro momento, do contraste manifestado e...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Clara Nunes Correia
Format: Article
Language:Catalan
Published: University of Ljubljana Press (Založba Univerze v Ljubljani) 2012-12-01
Series:Verba Hispanica
Subjects:
Online Access:https://journals.uni-lj.si/VerbaHispanica/article/view/2657
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Neste artigo proponho-me analisar as ocorrências e os valores de alguns tempos gramaticais do Português Europeu Contemporâneo, tendo em conta os valores semânticos que manifestam quando interagem com outras formas linguísticas. Assim, dar-se-á conta, num primeiro momento, do contraste manifestado entre sequências linguísticas em que se opõem tempos de passado (entre si) como o pretérito perfeito simples e o pretérito perfeito composto e as formas de mais-que-perfeito simples e composto, em que se opõem (ou pelo menos se diferenciam) formas que permitem a construção de valores de futur(o)idade, bem como se dá conta de alguns exemplos em que as formas de presente do indicativo ganham valor temporal a partir da inter-relação que estabelecem com adverbiais de localização temporal e/ou aspetual. Num último conjunto de exemplos analisa-se oposição modal definida pelo verbo dever, mostrando-se que essas diferenças resultam do facto de serem marcadoras de operações linguísticas diferentes. Num segundo momento, e tendo suporte teórico as propostas de (e.o., Culioli 1995 ou Campos 1997), analisam-se alguns casos em que ocorrem formas de tempos gramaticais diferentes, considerados relevantes sob o ponto de vista da sua heterogeneidade, visando-se, em última análise, construir-se um ‘programa de trabalho’ que permita (ou concorra) contribuir para a sua estabilização. 
ISSN:0353-9660
2350-4250