Mulheres jovens, “teto de vidro” e estratégias para o enfrentamento das paredes de cristal

Apesar de as desigualdades conhecidas como “teto de vidro” não serem um fenômeno recente na sociedade, as pesquisas abordando seus efeitos ainda o são. Estudos apontam que o interesse dos cientistas por esse tipo de desigualdade ganhou evidência a partir da década de 1990. Embora estejam em ascensã...

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Main Authors: Luisa de Moraes Beltramini, Vanessa Martines Cepellos, Jussara Jéssica Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo 2022-10-01
Series:RAE: Revista de Administração de Empresas
Subjects:
Online Access:https://fgv.homologacao.emnuvens.com.br/rae/article/view/88354
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Description
Summary:Apesar de as desigualdades conhecidas como “teto de vidro” não serem um fenômeno recente na sociedade, as pesquisas abordando seus efeitos ainda o são. Estudos apontam que o interesse dos cientistas por esse tipo de desigualdade ganhou evidência a partir da década de 1990. Embora estejam em ascensão investigações sobre mulheres maduras nas organizações e entraves dos efeitos “teto de vidro”, ainda existe uma lacuna teórica sobre os obstáculos enfrentados por mulheres jovens, com idades entre 21 e 30 anos. A partir de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com esse público, mostramos que os efeitos “teto de vidro” e "parede de cristal" podem ser sentidos ainda no início da carreira. As barreiras profissionais, como a falta de experiência, intensificam as desigualdades de gênero e discriminação por idade nos processos seletivos de estágio ou efetivação. Concluímos que as jovens adotam estratégias de credibilidade para lidar com essas dificuldades.
ISSN:0034-7590
2178-938X