Cidade-laboratório: Campinas e a febre amarela na aurora republicana
No final do século XIX ocorreram epidemias de febre amarela em Campinas. Considerada doença litorânea, a febre assustou leigos e médicos. O debate científico sobre a etiologia da doença deixou revistas e correspondências médicas para orientar ações políticas e sanitárias. Visando combater a enfermid...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz
2015-04-01
|
Series: | História, Ciências, Saúde: Manguinhos |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702015000200012&lng=en&tlng=en |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | No final do século XIX ocorreram epidemias de febre amarela em Campinas. Considerada doença litorânea, a febre assustou leigos e médicos. O debate científico sobre a etiologia da doença deixou revistas e correspondências médicas para orientar ações políticas e sanitárias. Visando combater a enfermidade, a cidade ganhou contornos de laboratório e vivenciou sua "era do saneamento e das demolições", com vitórias sobre o achaque e transtornos à população. A Comissão Sanitária Estadual comandada por Emílio Ribas, ciente da teoria culicidiana de Finlay, ensaiou em Campinas o que ocorreria no Rio de Janeiro de Oswaldo Cruz e Pereira Passos. A novidade do combate aos mosquitos conviveu com antigas práticas caras à teoria miasmática, como as desinfecções. |
---|---|
ISSN: | 1678-4758 |