A implantação de novos campi universitários e suas relações com o entorno próximo
Este estudo avaliou a integração de 66 campi federais criados na segunda expansão do ensino superior com seus entornos imediatos, utilizando dados sobre uso do solo, densidade populacional, áreas dos campi, suas distâncias ao centro da cidade e as métricas Integração Normalizada (NAIN) e Escolha No...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Rede Portuguesa de Morfologia Urbana
2025-07-01
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Series: | Revista de Morfologia Urbana |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/413 |
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Summary: | Este estudo avaliou a integração de 66 campi federais criados na segunda expansão do ensino superior com seus entornos imediatos, utilizando dados sobre uso do solo, densidade populacional, áreas dos campi, suas distâncias ao centro da cidade e as métricas Integração Normalizada (NAIN) e Escolha Normalizada (NACH) da Sintaxe Espacial. A maioria dos campi avaliados (46) está integrada ou fortemente interligada à rede urbana do seu entorno tanto por suas áreas reduzidas (mediana=30 ha) quanto por sua implantação próxima ao centro das cidades. A integração destes campi na malha urbana está fortemente associada a um contexto repleto de segmentos de ruas, o que favorece maior diversidade de usos, mais presença de domicílios e, por consequência, de pessoas em torno da instituição. Assim, sua integração ocorre tanto fisicamente, por meio dos padrões morfológicos das ruas, quanto em termos funcionais. Na pesquisa, os campi segregados frequentemente apresentaram barreiras físicas (e.g., viadutos ou densa vegetação) em seu entorno ou estavam distantes da malha urbana, o que reduziu sua acessibilidade. A segunda expansão universitária no Brasil apresentou novos modelos de campi e novas estratégias para sua implantação. Este estudo ofereceu uma caracterização mais precisa desta ampliação.
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ISSN: | 2182-7214 |