Fronteira e integração territorial na escrita da história “didática” Oitocentista

Durante o período regencial, em 1838, entravam em funcionamento duas instituições que objetivavam criar e legitimar escritas históricas para forjar uma nação para o recém-emancipado Estado brasileiro: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o primeiro Colégio em que a História se torn...

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Main Authors: Renilson Rosa Ribeiro, Luís César Castrillon Mendes
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2016-01-01
Series:Clio: Revista de Pesquisa Histórica
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/25024
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Description
Summary:Durante o período regencial, em 1838, entravam em funcionamento duas instituições que objetivavam criar e legitimar escritas históricas para forjar uma nação para o recém-emancipado Estado brasileiro: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o primeiro Colégio em que a História se tornaria disciplina escolar. Para atingir os objetivos de consolidação da nação, a integração territorial e a delimitação de suas fronteiras tornavam-se fundamentais. Objetiva-se, no presente texto, analisar o IHGB e o Colégio Pedro II, enquanto entidades ligadas ao Estado imperial, organizadoras de um projeto de construção nacional em que se fazia necessária a ratificação de suas fronteiras, buscando legitimações discursivas, fundamentadas nas explorações do território realizadas em séculos anteriores, nas quais o desenho do território, resultado histórico da política expansionista lusitana, constituiu-se em uma espécie de tradição.
ISSN:2525-5649