Música Eletrovocal: erotismo, eletromagnetismos e vocalidades

O conceito de “eletrovocal” (Bossi, 2005; Bosma, 2013; Mendes, 2018; Holmes,  2022), pode servir como gatilho para abordar aspectos de agenciamento de enunciação e erotismo, na utilização da voz na música eletrônica e eletroacústica, em especial vocalizada e composta por mulheres. O erotismo aqui é...

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Main Author: Flora Ferreira Holderbaum
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2025-04-01
Series:Palíndromo
Subjects:
Online Access:https://www.periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/25945
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Description
Summary:O conceito de “eletrovocal” (Bossi, 2005; Bosma, 2013; Mendes, 2018; Holmes,  2022), pode servir como gatilho para abordar aspectos de agenciamento de enunciação e erotismo, na utilização da voz na música eletrônica e eletroacústica, em especial vocalizada e composta por mulheres. O erotismo aqui é palavra ética para designar um sentido para componentes afetivos, incorpóreos, presentes nas trocas das relações, mas também nos materiais de sentido, no componentes heterogêneos entre som, voz, instrumentos e dispositivos tecnológicos. Está presente no sopro ressonante de vocalidade que incorpora o logos (Cavarero, 2014) e na palavra poética, segundo Octávio Paz (1994). Desejo e erotismo são potencias enquanto agência e agenciamento da voz e da eletrônica. Agenciamento como unidade real mínima que produz os enunciados, sempre coletivos, que põe em jogo, em nós e fora de nós, populações, multiplicidades, territórios, devires, afetos, acontecimentos. (Deleuze; Guattari, 1995).
ISSN:1984-9532
2175-2346