Investigação da termoluminescência de alexandrita (BeAl2O4:Cr3+)

A alexandrita natural (BeAl2O4:Cr3+) é um mineral amplamente encontrado no Brasil e tem sido investigada para atuar como um detector de radiação ionizante (dosímetro) com o uso da técnica da termoluminescência (TL). A utilização de materiais naturais na área, é interessante pelo seu menor custo comp...

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Main Authors: Neilo M. Trindade, Stephanie L. Dardengo, Matheus C.S. Nunes, Carina Ulsen, Elisabeth M. Yoshimura
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Radiation Protection Society (Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, SBPR) 2020-06-01
Series:Brazilian Journal of Radiation Sciences
Subjects:
Online Access:https://bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/1215
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Description
Summary:A alexandrita natural (BeAl2O4:Cr3+) é um mineral amplamente encontrado no Brasil e tem sido investigada para atuar como um detector de radiação ionizante (dosímetro) com o uso da técnica da termoluminescência (TL). A utilização de materiais naturais na área, é interessante pelo seu menor custo comparado aos sintéticos, além da possibilidade de atuarem na dosimetria retrospectiva. Diferentes características das curvas TL de sete amostras foram investigadas, como a linearidade, homogeneidade, repetibilidade e fading. As amostras foram irradiadas com doses entre 0,5 – 5 Gy, utilizando uma fonte beta de 90Sr/90Y. Os resultados demonstram que a curva TL segue o mecanismo cinético de primeira ordem, além de possuir uma dose-resposta linear, boa repetibilidade e estabilidade do sinal em temperatura ambiente para até 33 dias de armazenamento após a dose. O ajuste também revelou cinco picos nas temperaturas 355, 405, 445, 530 e 585 K (taxa de aquecimento de 1 K/s). A caracterização química constatou que as amostras utilizadas são predominantemente formadas por alexandrita com uma porção significativa de fases apatita. Em geral, os resultados trazem características desejáveis dos materiais dosimétricos, sugerindo que a alexandrita tem potencial de aplicação na área.
ISSN:2319-0612