Efetividade da Reabilitação Respiratória Domiciliar no COVID Longo – um estudo de caso
Introdução: Na maioria dos casos mais graves de COVID-19 foram identificados sintomas e comorbilidades importantes até 6 meses após alta hospitalar, designando-se estes como COVID Longo. De forma a reduzir os sintomas, melhorar as capacidades e qualidade de vida destes pacientes, é indicada a reali...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia - RACS
2025-02-01
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Series: | RevSALUS |
Subjects: | |
Online Access: | https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/877 |
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Summary: | Introdução: Na maioria dos casos mais graves de COVID-19 foram identificados sintomas e comorbilidades importantes até 6 meses após alta hospitalar, designando-se estes como COVID Longo. De forma a reduzir os sintomas, melhorar as capacidades e qualidade de vida destes pacientes, é indicada a realização de um programa de reabilitação respiratória, que devido à saturação dos serviços existentes e/ou longas listas de espera, é efetuada em contexto domiciliar, sendo uma solução sustentável a longo prazo, permitindo assim uma intervenção mais precoce junto destes pacientes. Material e Métodos: Aplicação de um programa de reabilitação respiratória, durante 3 meses em contexto domiciliar a um paciente com COVID Longo, composto por exercícios aeróbios, fortalecimento muscular, exercícios respiratórios, educação terapêutica e plano complementar de tratamento. De forma a compreender o impacto deste programa, avaliou-se a dispneia, ansiedade e depressão, capacidade funcional, capacidade aeróbia e qualidade de vida, em três momentos do programa de reabilitação (inicial, intermédia e final). Resultados: Tanto na avaliação intermédia como na avaliação final, foram encontradas melhorias na qualidade de vida (total-81,46/26,16%; sintomas-85,71/33,48%; atividades-92,51/42,40%; impacto-73,83/14,59%), indicadores de ansiedade e depressão (A-19/7; D-17/5), dispneia (mMRC-4/1; EBM comer/beber-4/0,5; tomar banho-8/3), capacidade aeróbia (distância 107/267m; SaO2 final 87/94%; dispneia final 8/4) e capacidade funcional (9/14 repetições). Conclusões: A reabilitação respiratória realizada em contexto domiciliar parece ter tido um impacto positivo no paciente em estudo, uma vez que este apresentou melhorias ao nível da qualidade de vida, ansiedade e depressão, dispneia, capacidade aeróbia e capacidade funcional.
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ISSN: | 2184-4860 2184-836X |