Especialidades mais desejadas e fatores que influenciam essa escolha numa faculdade pública brasileira
RESUMO Introdução: A decisão da carreira médica por parte dos(as) estudantes de Medicina repercute não apenas no(a) egresso(a) dessa graduação, mas também na sociedade em geral, já que a população deve ser assistida com uma combinação adequada de especialistas, a fim de reverter a escassez e a má...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associção Brasileira de Educação Médica
2025-07-01
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Series: | Revista Brasileira de Educação Médica |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022025000300206&lng=pt&tlng=pt |
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Summary: | RESUMO Introdução: A decisão da carreira médica por parte dos(as) estudantes de Medicina repercute não apenas no(a) egresso(a) dessa graduação, mas também na sociedade em geral, já que a população deve ser assistida com uma combinação adequada de especialistas, a fim de reverter a escassez e a má distribuição de profissionais no Brasil. Nesse sentido, pensar acerca de quais áreas da medicina os(as) estudantes almejam seguir, bem como onde pretendem atuar, torna-se extremamente relevante. Ao longo do curso, o contato dos(as) estudantes com todos os níveis de serviço é impactado por diversos aspectos que interferem, positiva ou negativamente, nessa capacidade de escolherem suas futuras especialidades médicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos identificar as áreas de atuação de maior preferência dos(as) estudantes de graduação do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) nos 12 períodos e analisar os fatores que influenciam a escolha das especialidades médicas durante a graduação. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo exploratório com a aplicação de questionário quantitativo com 401 respostas válidas de discentes de Medicina do primeiro ao 12º período da UFU. Resultado: As principais especialidades desejadas foram cirurgia geral (9,8%), ginecologia e obstetrícia (8,7%), cardiologia (8%), pediatria (6,4%), neurologia (6,4%), psiquiatria (6,1%) e clínica médica (5,5%). A atuação na área de atenção primária foi a menos desejada (4,5%). Os fatores de influência com maior impacto nessas preferências identificadas foram afinidade pela área, ambiente de trabalho, conhecimento mais amplo ou específico e oportunidade de emprego. Conclusão: Esses achados podem orientar políticas de formação médica e decisões de estudantes, sendo necessárias pesquisas futuras para comparação em diferentes contextos e currículos. |
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ISSN: | 1981-5271 |